28 de setembro de 2011

Sublimando







Como fazer para não se tornar fascista mesmo quando (sobretudo quando) se acredita ser um militante revolucionário? 


Como liberar nosso discurso e nossos atos, nossos corações e nossos prazeres do fascismo? 


Como expulsar o fascismo que está incrustado em nosso comportamento? 


Os moralistas cristãos buscavam os traços da carne que estariam alojados nas redobras da alma. Deleuze e Guattari, por sua parte, espreitam os traços mais ínfimos do fascismo nos corpos.



M. Foucault - Intrudodução à vida não-fascista
(comoeuqueriagritarissobemaltonacaradeumalguém)









22 de setembro de 2011

Pensar exige:




- lacuna (não se cria nada novo sem um tempo vazio. é preciso ficar à toa, olhar pela janela do ônibus, passar xampu uma vez mais durante o banho)
- esforço mental (isso mesmo, fazer força. não vá achando que é moleza ou que tem que desistir depois de uma ou duas tentativas)
- conexões neuronais (o pensamento tanto produz elas quanto precisa delas para acontecer. visualizar elas acontecendo pode ajudar)
- diálogo com o mundo (de referências em experiências, livros, filmes à fala com o amigo que te ouve. pensar demais de portas fechadas e pode ser psicotizante)
- paciência.





20 de setembro de 2011

boi, boi, boi... larga essa menina!

Um pouco como exercício
Um pouco como terapia
Um pouco como despacho
Um pouco como confissão
Um pouco como esperança de transformar 
isso
em mim
Admito: uma das artes que mais sei
e menos consigo driblar é
o autoboicote


(Deu? Dá pra parar de enrolar agora?)