12 de julho de 2012

Sem mais, colo o box brilhante da Nina Lemos aqui.

É preciso clicar na imagem para ler o box.


Fotografado em: http://revistatpm.uol.com.br/revista/122/reportagens/voce-deu-conta-de-tudo-hoje.html

4 de julho de 2012




"Quando sentires isso como angústia, lembra-te do desejo."


Tá bem, tá bem, prometo que vou tentar.






Inspirações de partituras




Percebo-me num esforço descomunal para andar na linha adulta.
Talvez - que azar o da nossa geração! -, em nossos tempos, os pequenos fracassos e frustações não estão em extinção, mas sim nossa capacidade de lidar com eles.
Antes: nossa capacidade de admitir que eles estão espalhados por aí.
Ou à espreita.
Requer habilidade para digerí-los.
Antes: comê-los.
Quando foi mesmo que ficamos tão sérios?
Tão desconfiados?
Tão úteis?
Quando foi mesmo que a pasta de currículos ficou mais volumosa do que a de "espancamento de teclado"?
Como aconteceu de a poesia empoeirar por tanto tempo, esquecida (ou desprezada??) n´algum canto de mim?
Virou imperativo preencher vazios.
Não ter a paciência necessária com os versos da vida.
Dar espaços para seus rastejos.
E relampejos.
Errâncias no teclado dizem tudo: troco "perto" por "parto" e, em seguida, por "porto".
Alguma eu tem de renascer, alguma eu tem de chegar.
Mas como saber se é hora de chegar ou partir?
Começar ou parar?
Focar ou dissolver?
Descubro o desespero bem aí, no não saber.
Não concluo nada: desfecho.

Preciso caçar as delicadezas que me nutrem de abismos.
Andar nessa linha não é questão de equilíbrio.
É questão de vertigem.




Funk (desleixado) do desespero



Eu só quero é ser feliz
Pagar o aluguel na cidade que escolhi
E poder me orgulhar 
Saber que o psicólogo tem o seu lugar




3 de julho de 2012

Sei




Dos nossos risos marotos que se encontram na sala
Do jeito que os teus olhos caem perto do nariz e levantam perto das têmporas
Dos calafrios renovados que de vez em quando aparecem sem mais
Da arquitetura coreografada das nossas pernas um pouco antes de dormir. 


Sabe?
Sabe sim.