28 de setembro de 2006

Correioquente

Eis uma estante de histórias que me convidam a abrir
chegam em letras virtuais de polisabores
me agradam autores cheios de pingos nos "i"s
)IchI IzoguchI(
é gosto-feriado
gosto-livro
gosto-riso
gosto-rio
hummmm
gos
to
so

A lida

Instante-palavra

pausa prelúdio

meu tempo é o do vento

que move meus pés

"pensa e vai"

que me sopra no ouvido

"pára e vê"

voam idéias, gentes, fluxo e forma

cato, capto, roubo e rapto.

Escrevo.

19 de setembro de 2006

15 de setembro de 2006

Nesta data querida

Que siga sendo o glorioso, copeiro, milagroso, emocionante time assim entitulado.

14 de setembro de 2006

Com.puta.dor

Quero falar do complicado
Quero falar do complexo
Compêndio
Compreende?

Quero falar do fraco
Quero falar do esquizo
Do cênico
Peça
Pedaço
E cu mênico

Quero falar de falas picadas
De mortes caladas
Quero falar de dor
Espinhaço
De sons de aço

Quero falar do frio ácido
Quero falar do neurótico
Da curva do chão
Desvio
Destroço

Quero falar de descaso
De sombra
Quero falar de sonho
De alegoria
Do longo

Enfadonho.

11 de setembro de 2006

Times like these

4 de setembro de 2006

Será o vento?

Não sei, só sei que a porra do telefone, que era pra ser uma superinvenção dos tempos digitais, oh, de graça pelos três primeiros meses, oh, tarifas baratas, oh, a cabo, oh, até o número é facinho de decorar, não tá funcionando.
Faz dois dias.
Já reclamei.
Ainda tem o antigo, o do Falcão, que por isso não foi desativado.
.
Em compensação, na minha NET superhiperultrareduzidaquetemapenascanaismedíocres (salvo Multishow com Sex & the City), tão entrando os dois SporTV. Oh, adorável surpresa.
E, na porta de casa, recebo um ex pedidndo pra voltar: Correio do Povo de graça por quinze dias.
.
Vai saber, deve ser esse tempo louco. Bem que foi comentado hoje: podia nevar. Ia ser divertido, né?

Pequena Morte



O poema é antes de tudo um inutensílio.

Hora de iniciar algum
convém se vestir roupa de trapo.

Há quem se jogue debaixo de carro
nos primeiros instantes.

Faz bem uma janela aberta
uma veia aberta.

Pra mim é uma coisa que serve de nada o poema
enquanto vida houver.

Ninguém é pai de um poema sem morrer.


Manoel de Barros - Arranjos para assobio