de tanto vento, paira.
observa quase levitante a batalha à sua volta.
corpos. olhos. cotovelos. cantos de olhos. cantos.
gira tangenciando durezas, amolecendo o chão.
seu chão, pode dizer.
em dança inventada à medida que dança.
seu corpo, pode dizer.
em curvas inventadas à medida que ama.
e ama, ama, ama. dilata a gama
do que é sensível.
leva o sangue a órgãos de prazer e deixa passar.
desfaz-se de órgãos em nome da leveza de insustentavelmente ser.
não mais é - está.
mescla os movimentos em nome da certeza de quase vir a ser.
não mais gruda - desliza.
passeia Dionisa por peles molhadas. as molha.
tudo o que toca, vibra.
desde aquele dia em que vestiu-se de poesia, é bem mais feminina.
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8 comentários:
Devolvam-me os órgãos!Preciso do contorno, ainda que torto, do meu corpo, da minha história... e quem sabe, então, até com eles faço música, mas depois...
Paula?!
ok, não entendi nada: quem escreveu em cima e quem escreveu embaixo?
alguém pensou que foi a Paula ou a própria Paula achou que fosse ela própria...
ai, meu deus, socorro! parem!!!! contornos, por favor!
(hihihi)
Fui eu sim!!! A mais nova e frequente visitadora dos teu ditos e escritos... boa troca a minha...hehehe Mas eu ainda sou uma estrangeira nas manifestações e desordens blogueiras. então, perdoe o derrame! beijos lindoca!
é. dançar, jogar, rir.
a poesia é o melhor trage
não sei se em cima pra tapar o de baixo
ou não sei se o de baixo a mostrar na rua..
quantas vezes vou poder ler isso?
é lindo?
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