Já ouvi falar que as pessoas não mudam.
Já ouvi falar que passam as estações, mas nada muda.
Que não tem jeito, que é a vida.
Eu não sei se essas pessoas já ouviram coisas falarem.
Eu não sei se essas pessoas já viram que muitas coisas e pessoas não são mudas.
Que elas mudam.
Só sei que o tempo mudou dentro da estação.
Só sei que a Maria fuma e a Paula come carne e o Fernando também gosta de meninas e a Marina se mudou .
Só sei que eu acordei cedo e fui pontual.
Só sei que as mudas da rua cresceram em árvores.
Que a vida não é.
Ela sempre está.
30 de maio de 2008
Bailamos todos
22 de maio de 2008
Nenseeeeeeeeee
Renato, querido, geral está contigo!
O homem-gol leva Flu a um ponto inédito na história do clube e faz pose para os jornalistas depois do jogo, contemplativo, sentadinho no meio do campo. Impagável! Deve estar com saudade de estar onde um dia chegou com o imortal.
E ontem teve ainda o gurizinho Andershow, que acaba de acumular o título de campeão da Europa ao de campeão da série B. Claro que um pelo Manchester, outro pelo nosso glorioso. Ô beleza.
Bom ver os nossos egressos fazendo bonito por aí.
19 de maio de 2008
Clássico
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Mvv0MGMeLbLnW9UACR7oxI7QDhdUy1VZhsDZch46ehmGEasdfN7NNXsJTd28Ps0iUmk8wiOkLne3sK0KMIqnY4NFdlgWQTl5GJjDpe7pVdriiZw_NkF5SmAnJ3M4iQenMCVqBw/s320/F%C3%89RIAS+VER%C3%83O+2008+495.jpg)
ele cauteloso, eu pressão
ele comentarista, eu torcedora
ele segundo tempo, eu primeiro minuto
ele meio-campo, eu ataque
ele drible, eu bola pro mato
ele estratégia, eu tática
ele impedimento, eu carrinho
ele campeonato brasileiro, eu copa do brasil
ele maradona, eu herrera.
ambos a mesma camiseta.
4 X 0 pá nóis!
time que tá dando certo a gente não muda.
time que tá dando certo a gente não muda.
15 de maio de 2008
13 de maio de 2008
poeminha fraco e safado
pela fresta se vê a culpa
pela fresta se vê o dia
pela fresta se vê o tempo sendo marcado
pela fresta
pela festa
pela(do)
pela fresta se vê o dia
pela fresta se vê o tempo sendo marcado
pela fresta
pela festa
pela(do)
poema concebido sem pecado
o despertador só acordou ao meio-dia.
o quarto fez ar de incenso depois das três.
a cozinha suspirou feliz com a louça lavada, às quatro.
a lavadora cuspiu roupa limpa e bem que se viu mais branca também. isso foi às duas.
umas roupas tenderam pra cabide ali por duas e meia.
e as uvas do meu esmalte nem ameaçaram cair.
mais à noite foi que meu estômago tomou cor de saúde, ainda que em pleno shopping.
e também lá é que os olhos dançaram um tanto.
mais tarde, lá por onze, os livros ainda me sussurravam das prateleiras da travessa.
a música ali era de um tom achocolatado.
que saudade que eu tava de um dia assim,
...de gente.
10 de maio de 2008
6 de maio de 2008
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