3 de julho de 2008

amor


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quando estamos perto, me exacerbo.

me derreto.
perco as fronteiras de mim.
coisa simples,
e tão sofisticada.

muitas em muitas.
para o melhor uso do riso e do choro.
para um brilho incomum.
para qualquer coisa ficar leve.
ainda que a distância nos leve.
tanto vivido,
tanto por vir.
tanta coisa é dita,
e meia palavra bastaria.

na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
até que algo
- mas tem que ser algo muito grande, algo muito forte, não basta ser a morte -
nos separe.
sempre amarei essas mulheres.





Alice, Camila, Maria, Maria, Paula: essa é pra vocês.








4 comentários:

Super disse...

transbordou uma lágrima
do olho direito

é que a saudade aperta
este peito aqui

coração teimoso
nem aí pra distância
ama
simplesmente

(e não falo só de ti)

Paula disse...

choro
bem no meio do Tribunal
isso sim é justiça
vocês são de fato e de direito
com tudo de errado
com todos os defeitos
meus
minhas
os eus que somos
umas às outras
amar é bem melhor
no plural!

alice disse...

li
n
das

Super disse...

tua poesia é linda.
um suspiro.
fala mesmo.
mas "eles" (qalquer outro/a) nunca vão entender
o que somos. temos. amamos.

e por falar em saudade,
todo o meu amor.
besote