27 de fevereiro de 2009

soslaio






Silêncio contestado fervorosamente em argumentos mudos.
À meia-noite um frio suspira. E se vira.
Espera berrante em imprecisões meneadas.
Ao meio-dia uma luz se disfarça de voz.
O esquecimento esquece-se de esquecer. Dorme.
Pedidos no meio do meio. Meio nada a ver.
Uma declaração esperançosa esperneia na tela, na janela, no cartão, na folha de rosto dos poemas.
No meio dos outros, o nome está agradecido. Está grato.
À meia-luz um feixe é otimista.


Ainda aguardo o dia em que vou abrir aquele livro e encontrar tua dedicatória.








Um comentário:

Paula disse...

perdidos
ao meio
a ver