22 de junho de 2012

Cinza.








Do ventre seco do vento brotam umas ganas de solidão.
Ele - o vento - bate decididamente na janela - dramáico.
Mas o pedido dela - da solidão - não é nostálgico; tem cara de nada. 
E pode-se ouvir uns meneios de mata atlântica com suas investidas sensuais.
Mas como não estou muito para poemas cheirosos
E nem muito paciente para companhias
A tropicalidade foi barrada do lado de fora.






Tô mais para um inverno esta noite.















Um comentário:

Super disse...

nao faz muito visitei teu blog empoeirado.. tirei uma teias de aranha dos cantos prevendo teu retorno. já era hora. senti falta de tuas rimas potentes. poeta!

ah, e se os ventos te trouxerem a porto alegre ainda em dias frios, visita mi hogar - http://vida-intensa.blogspot.com.br/2012/06/fuego.html