Tenho pensado que a idade de três anos é a minha favorita. As crianças são pequenas o suficiente pra serem quase bebês e grandes o suficiente pra articularem frases com certo grau de complexidade. Ou pelo menos imitarem adultos que as proferem.
Ontem fiquei toda boba com a recepção calorosa da Marina(6) e do Henrique(3) no restaurante. Ainda mais depois de ter perdido a confiança da Isabella(2) na quarta-feira, na casa do Manu, e tê-la feito chorar - eu já estava convencida a não me aventurar mais neste tipo de coisa.
Pois bem. Orgulhosa, depois de abraçada e beijada, bati papos interessantíssimos com o gurizito. Eu sentada de um lado, com suas primas, ele sentado de outro, no cadeirão. Dividimos pizzas, demos risadas.
Eis que a Marina vai ao banheiro com a Mayume. E o Henrique, bem tranquilo, anuncia a todos: "Quero fazer cocô". A vó já se levantava pra ir com ele, mas ele deixa bem claro: "Não quero ir contigo, quero ir com a Alice".
Ô maravilha. Minha simpatia serviu pra limpar uma bunda.
Ok, a bundinha-de-um-menininho-loirinho-bochechudo-coisa-mais-linda. Mas uma bunda.
A salvação foi na hora agá, eu já com o papel na mão, Henrique sentado me olhando, eu olhando pra ele, depois dele ter me confirmado que realmente não sabia fazer aquilo sozinho, eu me preparando, já tranquila quanto ao que tinha de ser feito... A vó bateu na porta: "Tua massa chegou, abre aqui que eu cuido disso".
Mesmo assim a mesa toda riu.
29 de abril de 2006
Moça
Balança macia e fixa
Olhar triste
Em riste
Não chores, malvada
Cospe com classe
Teu rosto aceso em dor
E dança, criança
Que és o que te resta
Vê esta testa dura
Em carnes moles
Enxuga a ruga que te corre
Dentro do osso
Apaga a água escura
Que ali escorre.
.
Sorri pro moço.
Tá bem, são 2 a 1.
Impossível não louquear com o Lecoloco. E o que tem escrito aqui na minha agenda? Licaloca. Vai saber. Deve ser brujería.
28 de abril de 2006
27 de abril de 2006
23 de abril de 2006
Poe(m)tinha
Se o amor é dor,Então quero sofrer.
Se Vinícius disse
E é poeta,
Quero crer.
Escrever e ver
Sem sentir
Não desperta
Nem completa.
Quisera poder
Sorrir em cor.
Mas tento e finto,
De preto pinto
O papel,
O que for.
Vem e sinta!
Me beija e ouve
Meu tom, meu calor.
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