29 de abril de 2006

Moça

Balança macia e fixa

Olhar triste

Em riste

Não chores, malvada

Cospe com classe

Teu rosto aceso em dor

E dança, criança

Que és o que te resta

Vê esta testa dura

Em carnes moles

Enxuga a ruga que te corre

Dentro do osso

Apaga a água escura

Que ali escorre.

.

Sorri pro moço.

Um comentário:

Anônimo disse...

So you started to write poems too ?

you have to traduce, it looks nice, i'm happy you can write poetry !!!
see, you have this talent inside, you just have to exploite it!!!!