29 de novembro de 2006

Genero(s)idade



Pois faça-se, então.
Sem olho, sem discussão.
Vai, varão.
Extingüe-se a escuta, exacerba-se o palavrão?
Pois bem, sabes o que sabes, encerrada a questão.

Mas e se uma vírgula desliza ali pro meio?
E se neste lugar de verbo faz-se um seio?
Se por acaso vê-se no )não( um cheio?

Sabe-se lá, rapaz. O acaso apenas flutua.
Sei aqui, quer saber. A aposta deveras pontua.
Afirmo então parada. Espero. Sem saia, sem trapos, sem medos: nua.

Pois faça-se, ora.
De delicadeza cruel e paciência plácida, miro. Ainda não é hora.
Segura-te em teu pilar firme e mantém-te, agora.

Em um tempo ímpar, terás teu signo. E o vazio. Que pena.
Em curvas envolventes verás elo que concatena.
É então que o caos, aí mesmo, estará em cena.

2 comentários:

Pedro Lunaris disse...

arf, arf, arf

suo e arquejo

Anônimo disse...

maravilha!