- Libere a ação política de toda a forma de paranóia unitária e totalizante.
- Liberte-se das velhas categorias do Negativo (a lei, o limite, a castração, a falta, a lacuna) que o pensamento ocidental por tanto tempo manteve sagrado enquanto forma de poder e modo de acesso à realidade. Prefira o que é positivo e múltiplo, a diferença à uniformidade, os fluxos às unidades, os agenciamentos móveis aos sistemas, considere que o que é produtivo não é sedentário, mas nômade.
- Não imagine que precise ser triste para ser militante, mesmo se a coisa que combatemos é abominável. É o elo do desejo à realidade (e não sua fuga nas formas da representação) que possui uma força revolucionária.
- Não se apaixone pelo poder.
Trechos do texto de Michel Foucault "Anti-Édipo: uma introdução à vida não-fascista", prefácio do livro de Gilles Deleuze e Felix Guattari "Anti-Édipo".
2 comentários:
por favor, não se apaixone pelo poder...
é, rapaiz!
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