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de tanto vento, paira.
observa quase levitante a batalha à sua volta.
corpos. olhos. cotovelos. cantos de olhos. cantos.
gira tangenciando durezas, amolecendo o chão.
seu chão, pode dizer.
em dança inventada à medida que dança.
seu corpo, pode dizer.
em curvas inventadas à medida que ama.
e ama, ama, ama. dilata a gama
do que é sensível.
leva o sangue a órgãos de prazer e deixa passar.
desfaz-se de órgãos em nome da leveza de insustentavelmente ser.
não mais é - está.
mescla os movimentos em nome da certeza de quase vir a ser.
não mais gruda - desliza.
passeia Dionisa por peles molhadas. as molha.
tudo o que toca, vibra.
desde aquele dia em que vestiu-se de poesia, é bem mais feminina.
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21 de outubro de 2008
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4 comentários:
de tanto vento, praia
é, eu sou do sul
com vontade
de atlântida
de vocês...
ai ai ai que cousa boaaaaaa!
que boa memória!
beijão gigante, paulita. saudade do teu abraço e do teu sorriso na janela.
ai ai ai que delícia de janelas!!!
belas.
sempre um arrepio te ler ventando. sério. piel de gallina (putz,o castelhano consegue tirar toda poesia de um elogio)
:( ninguém le o meu blóguiiiiiiii
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