7 de abril de 2009

agora vai!


E então nos livramos dele.
Não no melhor momento, mas depois de 7 Gre-nadas dos quais empatou-se 3 e perdeu-se 4, qualquer momento é momento.
Alguns lamentaram. Não vou dizer que foi a melhor forma de decisão da diretoria, já que vínhamos também de uma decisão de última hora um tanto forçada aos jogadores, depois da derrota para o Caxias (leia-se jogar com os titulares a dois dias de um jogo de Libertadores). Mas também, vão aprender com Cruzeiro, São Paulo: os jogadores estão extenuados, sim, no entanto estão nas finais de seus regionais. E sim, meu time mesmo já ganhou Gauchão, Recopa e Brasileiro num mesmo ano, bem como Gauchão e Libertadores. O primeiro com o banguzinho. Tudo bem, os tempos são outros, o co-irmão está fortalecido e nosso time não é aquele de Felipão.

Ponderações feitas para os dois lados, a verdade é que respiro aliviada. Mais do que um treinador que não ganhou título nenhum com o Grêmio, dispensamos seu sintoma. Assim como o prolongamento do desejo dos pais acaba aparecendo no sintoma dos filhos, o sintoma de Roth estava aparecendo nos atletas. Eles ficaram abalados, mas certamente o superarão, a não ser que, como ele, não consigam gostar de ganhar. E digo mais: além de sintoma, é devir. Um devir concretado (um não-devir?) estava abafando o devir imortal e milagroso do tricolor. Parece que agora as coisas andarão. Afinal, o Grêmio sempre foi, em grande porcentagem, a sua torcida.

No mínimo, tem isso: no primeiro dia sem Celso Juarez Roth no comando técnico do Grêmio, o clube ganhou 400 novos sócios.
Precisa dizer algo mais?

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