31 de julho de 2009

ultraje às avessas



A tinta cinza que escorria no dia salpicou o chão.
Dali, azuis verdejaram, vermelhos cheiraram bem, rosas amaciaram bordôs.
Desenhou-se algo de muito outra vez.
A raridade do instante.
Bibelôs-momento.
Futuro denso de presente.
Leve, pois.
O simples compareceu.
Chove ainda, mas o cinza é mais branco.
Que siga corrompendo-se o peso, oras.







Um comentário:

cintilante disse...

prefiro que chova todas essas cores quando o dia estiver bem cinza. pode?