26 de setembro de 2009
daqui a pouco
borbulhas
barbaramente balbuciando babaquices
brincando
burlando o batente
batem bem
batem bal
brindam e bebericam
bailam bastante
bradam "bom, bom, bem bom!"
"bacana a tua bolha"
braba, eu bóio
"beleza, bobocas" - blasfemo
"breve, bem breve, balançarei, banharei e brilharei na balada e na bagunça!"
18 de setembro de 2009
sem titulo
SIM
SIM
SIMSIMSIMSIMSIMSIMSIMSIMSISM
SI
SI
em si
vai dar
vai rolar
vai vai aviavi aviavaivaivaiavi
avião
ciudado
de si
vaivaivai ética
ética do cuidado de si
na relaçãocom o outro
estética
de existir
arte a vida como
obra de arte - estética
estética de vida
na dissolução de si
na relação na relação ãoãoão
comcomcomcomcomcomcomo
como mundo ao andar
como o mundo
antropófago
devoro
como
fome
seca
(mentira ou verdade que fome acelera o pensamento?)
quem me disse isso?
que dia foi ontem?
QUANDO TERMINOU ONTEM E QUANDO COMEÇOU HOJE?
quando eu vou terminar?
aonde eu termino?
aonde começa o outro?
em qual ponto termina um passo e começa o outro?
não consigo olhar pra mim seM me misturar
já dentro já estou
in
vento dentro
in-vento
dobradura toda múltipla
imanência
vidavidavidavidadavi
davi
gregos
tempo
temporal
liberdade mar
é preciso ser livre
me ver livre pra voar
outros vôos
bastarda-inventiva-ética-transgressora-cuidado-resistência-nãolugar
ARRRRRRRR
SUSPIR
AAAAAARRRRRR
conspir
aaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrrrrr
FFFFFFFFFFFFFFF
UHHHHHH
AAAAAAAAHHH
três ponti nhos
17 de setembro de 2009
ponto-vírgula
o sol guarda uma reserva
de algo
não se sabe
como uma bolsa
um apêndice
um atrás
um a mais incomodando.
a felicidade não é plena
a alegria de dia ensolarado tem ponta de dor.
varramos a dor embora!
varramos!
(prefiro ser um varredor)
mas não
não dá pra varrer sozinha
e é preciso esperar
decantar
paciência e força
eu vou
vou sim
assim
porque a poeira não é só minha.
15 de setembro de 2009
poeminha preferido da infânica (de lili inventa o mundo)
Canção de Nuvem e Vento
Medo da nuvem
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo
Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que bem se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
8 de setembro de 2009
dissertando III
A Avenida Atlântica é arranhada pelos veículos
Do outro lado do passeio público, mais além das ondas em preto-e-branco, o mar dá a sua resposta: sob a luz implacável do sol, as ondas ali têm cor. São azuis. E quebram, intensas, em um plácido e intenso movimento, totalmente alheio à pista de piche. Convocam a uma sensação que não raro incomoda os motoristas dessa cidade que não suporta sequer um segundo da luz vermelha do semáforo (“cariocas não gostam de sinal fechado”, canta Adriana Calcanhotto no rádio): convocam à sensação de duração. Para acompanhar a queda de uma onda se faz necessário desacelerar, ou mesmo parar.
Subversivo, o mar está sempre em câmera lenta.
2 de setembro de 2009
alarme! alarme!
É OFICIAL:
PRECISO VIAJAR!
(mas como se faz quando se está afundado em trabalho e um deadline pra-ontem? ok, alice, só mais um pouquinho...)
1 de setembro de 2009
élice trocou de roupa!
não consegui mudar a cor de fundo do blog (teria que mudar todo o modelo, o que me deu preguiça, afinal de contas tenho que terminar uma dissertação de mestrado em 20 dias), mas ao menos vesti cores mais primaveris - diria até que mais veranis.
o que acharam?